Tecnologias supérfluas a serviço de indivíduos mimados, exploração de classes, neoliberalismo escancarado e o afeto tratado como moeda de troca são alguns dos temas tocados pelo livro de estreia de Diogo Locci, "Cruel".
Na obra, os assuntos estão amparados pelo absurdo e pelo realismo mágico, criando uma atmosfera que se alterna entre o terror, o fantástico e o non-sense. O livro conta com ilustrações criadas pela artista plástica Liz Under e prefácio assinado pela escritora, dramaturga e mestre em Literatura e Crítica Literária Priscila Gontijo. A ilustração da capa é a tela Pássaro preto, do editor, escritor e artista plástico Alexandre Staut.
Ainda que os contos de Cruel sejam independentes, todos estão rodeados por situações abusivas de poder expressadas por várias instâncias: desde a afetiva e familiar até a política e trabalhista.
Sobre o tratamento fantástico dado às tramas, o autor comenta: "Procurei levar situações flagrantes de abuso de poder a um certo topo do absurdo. Quando localizado ali, me senti mais à vontade para ficcionalizá-las, criando histórias de terror social expressadas por meio de animais falantes, corpos de formas impossíveis e outros recursos fora do real".
Sobre o autor:
Diogo Marins Locci, 27 anos, é jornalista especializado em literatura contemporânea, com ambas as formações concluídas pela Universidade Braz Cubas, em Mogi das Cruzes (SP). Radicado em São Paulo, atua na área de assessoria de imprensa de cultura, atendendo a espetáculos de teatro, dança, exposições, música, literatura, performance e programação geral de instituições e espaços culturais. Como escritor, já teve contos publicados em coletâneas e antologias. Cruel é seu livro de estreia.
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Edição: 1
Ano: 2021
Assunto: Literatura Nacional – conto
Idioma: Português
País de Produção: Brasil
ISBN: 978-65-80672-09-7
Peso: 0,150 kg
Nº de Páginas: 110
Capa: "Pássaro preto", óleo sonbre tela - Alexandre Staut
ilustrações: Liz Under
Projeto gráfico: Osvaldo Piva
Editora: Folhas de Relva Edições
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