EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA

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Enquanto o mundo manifestava-se nas redes sociais e nas ruas após a notícia do assassinato de George Floyd, nos Estados Unidos – um crime de racismo -, uma das autoras deste livro vivia sua própria “inquisição” ao ser questionada pelo filho, um menino negro de pele clara, o que ela, enquanto mulher branca, tinha feito para que Zumbi dos Palmares não fosse também assassinado.

Essa interpelação aconteceu em maio de 2020, quando esta autora lia, para seu filho, o livro Amoras, do rapper e escritor Emicida, e em uma das páginas Zumbi aparece com uma fala potente: “Não foi em vão!”

A partir desse fato, nasceu o projeto “Ei, você, cara pálida”, cocriado com um grupo de pessoas também indignadas, que queriam contribuir para a luta antirracista. Este grupo, inicialmente formado por quatro mulheres negras e uma branca, avaliou a publicação de relatos de famílias interraciais como um caminho possível para estabelecer diálogo com pessoas brancas, uma vez que estas não se veem racializadas e, no contexto da família inter-racial, costumam ser as principais agentes da prática racista ou da educação antirracista.

Deste grupo de quatro mulheres negras, somente uma tinha a convivência familiar inter-racial, assim como a outra mulher branca. Aos poucos, com a divulgação do projeto “Ei, você, cara pálida” entre familiares, amigos e colegas, o grupo alcançou dez histórias diferentes. O que essas histórias têm em comum? Todas são relatos de famílias inter-raciais, e da experiência particular de cada narrativa é possível aprender com a experiência libertadora e ou traumatizante causada pelo racismo.

Num dos relatos é possível constatar que, na relação familiar, de forma consciente ou não, pessoas de origem oriental e europeus recebiam melhor tratamento. Noutro, o ensinamento era que a cor da pele fazia a diferença, sim. E quantas avós negras foram constrangidas ao não serem reconhecidas no seu lugar, precisando provar sua relação parental. Aos pais e avós brancos existe um olhar de acolhimento, pois julga-se que a criança negra é que foi adotada. 

Quantas histórias contadas às crianças negras com o objetivo único de fazê-las acreditar que são potência pura, que são belas e não têm nada, nada que precisem mudar ou melhorar nas suas aparências. Muitas festas de escola, cuja personagem de princesa e príncipe “não cabem” em um corpo negro e, nessas horas, sim, os anões e as anãs tornam-se as figuras mais relevantes do enredo! 

Depois que crescem, quantos jovens negros são orientados pelos pais a terem o corte de cabelo curto, não utilizarem brincos, touca ou boné? O objetivo é sempre um só: evitar que sejam confundidos, pois para serem suspeitos, a cor basta! Outro recado comum era “toma conta do primo na festa”, isso porque sabiam como um garoto negro poderia ser tratado, como uma garota negra poderia ser humilhada.

Tivemos o cuidado de trazer para a reflexão uma parte importante e histórica que trata e critica a miscigenação no Brasil, a fim de desmistificar a falsa ideia de harmonia entre as raças e evidenciar o plano de branqueamento que se tinha para o Brasil. 

Sobre os autores:

Caroline da Silva Pereira Santos - Paulistana, nascida no ano de 1988 e formada em Recursos Humanos pela Universidade São Judas Tadeu. Sou branca, fruto de uma família inter-racial composta por nordestinos de origem africana e indígena e de sulistas com descendência portuguesa e italiana. Amo me perder em pensamentos noites adentro, questionando sobre as pessoas e coisas da vida. Com isso, tenho como lema: “Tudo é relativo e não existe uma verdade absoluta”. Trabalhei por muito tempo recrutando, treinando e desenvolvendo o mercado corporativo. Hoje, optei por trabalhar com o meu melhor capital humano: minhas filhas!

Cristiane Braga Ramos - Carioca, nascida no ano de 1964 e formada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo pela Universidade do Vale do Itajaí. Filha de pai negro e mãe branca, as questões raciais sempre fizeram parte do meu dia-a-dia. Amo viajar, conhecer pessoas e contar histórias, as suas e as minhas. Enxergo o mundo colorido e todas as pessoas igualmente, independentemente da sua cor, raça, religião ou gênero. O impossível é apenas uma das especialidades de Deus.

Douglas Svobonas de Souza - Graduado em Educação Física pela Universidade Bandeirante de São Paulo (UNIBAN) e pós-graduado em Fisiologia do exercício, pela mesma instituição.  Atuei na área recreativa desde 2005 e sou Educador Físico na Academia Gustavo Borges desde 2011.

Eliad Dias dos Santos - Mestre em ciências da religião pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP), mulher negra, com sobrepeso, mãe de uma mulher de 24 anos. Sou feminista, ativista em tempo integral dos direitos humanos, atuo como missionária e pastora em uma igreja metodista em Roma. Amo a vida e luto diariamente por uma sociedade mais justa.

Flavio Augusto Ramos de Souza - Nascido em 1979 na cidade de São Paulo, Bacharel em Sistemas de Informação pelo Mackenzie, pós graduado em Gestão da Produção pela UFSCar. Já montei hardwares e instalei computadores em 1996, já fui Office Boy, em uma franquia de vestuário, entre 1997/98 e me tornei bancário em 1999, setor no qual permaneço. Homem preto, um pouco nerd e aprendiz de poeta, pai de duas meninas brancas, Mariana (11) e Rafaela (6), respectivamente, calmaria e tempestade. Musicalmente eclético, com predileção pelo hip-hop e sua cultura.

Lavini Beatriz Vieira de Castro - Carioca, nascida no ano de 1978, Doutoranda em História Comparada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Mestre em Relações Étnico Raciais pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET-RJ) e Historiadora pela UFRJ. Idealizadora e Coordenadora da Rede de Professores Antirracistas. Pesquisadora do Laboratório de História das Experiências Religiosas (LHER) da UFRJ e membro da Coordenadoria de Experiências Religiosas Tradicionais Africanas, Afro-Brasileiras, Racismo e Intolerância Religiosa (ERARIR). Ganhadora do Prêmio Sim à Igualdade Racial do Instituto Identidades do Brasil (ID_BR) em 2021. No entanto, podem me chamar de Educadora Antirracista. Atuo como professora, há mais de 18 anos, nas escolas públicas e particulares do estado do Rio de Janeiro. Por ser fruto dessa sociedade racista, me posiciono como mulher negra e professora antirracista. Em 2020, cocriei a Rede de Professores Antirracistas com o intuito de sensibilizar professores para a prática de uma educação antirracista, de fato. 

Patricia Carvalho Brito de Souza - Paulista, estreei no mundo em 1979. Sou pós graduada em marketing pelo Insper (SP) e graduada em comunicação social - relações públicas pelo Centro Universitário Sant’Anna (Unisant'Anna). Já vendi artesanato, fiz faxina, trabalhei na área de produção em fábrica e fui bancária, até conquistar minha oportunidade na área de comunicação, de onde não saí mais. Adoro culturas, assim mesmo, no plural, gosto e acredito nas pessoas, no amor, na sororidade, no poder da música e da arte, na fraternidade e na crença de que é possível aprender a amar assim como a gente aprende a odiar (sim, frase do Mandela). Mulher branca, cis e hétero, casada com um homem negro, mãe de dois meninos, um negro de pele clara e um branco. Atuo como voluntária em iniciativas de combate ao racismo e preconceitos.

Priscila dos Santos - Nascida em junho de 1977, sou mulher, branca, hetero, cis, casada com um homem negro e mãe do Pedro Augusto, um menino negro de pele clara. Sou cocriadora do projeto “Ei, você, cara pálida! – Reflexão e diálogos para uma educação antirracista”. Educadora, contadora e contadora de histórias.

Rodrigo dos Passos Faria - Sou negro, gay, cisgênero, binário. Mestre em Ensino de Ciências pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ). Adoro a área acadêmica, principalmente porque escrevo muito e me dá mais vontade de ler. Principais áreas de atuação: Educação Ambiental Crítica, Movimentos Sociais, Memória Social, Identidade Social, Trabalho e Educação Popular, Psicologia Social, Inclusão, Ensino de Ciências, Escolas Sustentáveis e Análises Discursivas.

Yasmin Almeida Rêgo - Sou uma mulher negra de pele clara, tenho 25 anos de idade, sou formada em História pela Universidade de Brasília (UNB) e estou, no momento, fazendo o Mestrado também pela UNB.

***

Edição: 1

Ano: 2022

Assunto: Literatura Nacional – história\sociologia\racismo| sociedade brasileira\ ensaios   

Idioma: Português

País de Produção: Brasil

ISBN: 

Peso: 0,310 kg

Nº de Páginas: 215

Projeto gráfico: Fabiano Souza

Editora: Folhas de Relva Edições

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