ITINERÁRIOS PARA O CAOS

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A realidade pandêmica instaurada a partir de 2020 o trouxe de volta ao centro da cena, com muita força, ressignificando, em sua travessia intempestiva, o conceito de distopia, tão caro à literatura.
O caos como elemento de formatação do cotidiano, das relações, das mudanças de rumo da vida na aparente imobilidade do medo e do isolamento, entranhando nas mínimas fibras da imprevisibilidade, é o que nos espreita nos contos desta antologia inquietante e provocadora.
Vozes em busca de sentido, corpos à procura de palavras, narrativas às voltas com a linguagem possível num mundo de impossibilidades, desencontros, perdas, angústias, solidão.
As vidas das personagens e seus espaços se pulverizam num cenário urbano opaco, em que a casa perde sua dimensão de intimidade para se tornar uma extensão forçada e ameaçadora da esfera pública, do trabalho, da política e da morte. A casa também se torna cárcere.
Corpos exauridos, fantasmagorias que vagam por ruas interditadas para o convívio, a violência ensaiada em pequenos gestos, às vezes quase imperceptíveis, o que esses contos nos revelam, além da sensibilidade aguçada desses autores e autoras que cursaram o Curso Livre de Preparação de Escritores (Clipe), do museu Casa das Rosas, é o olhar de perplexidade, mas também generoso, diante de uma realidade que se esfarela no ar irrespirável, de um futuro desfocado.
A experiência como alunos do Clipe, ainda na versão online, em
2022, permitiu à turma um encontro singular na diversidade de dicções, experiências e identidades, com todos os tipos de atravessamentos estéticos e existenciais propiciados pela imersão compartilhada no processo de escrita, tendo a companhia e a orientação de grandes mestre/as escritore/as.
Cada narrativa aqui engendra uma investigação sutil no microcosmo do caos nosso de cada dia, explorando com cortes profundos na pele do ficcional e do biográfico a indistinção entre os dramas íntimos e a tragédia coletiva, entre o espaço minimalista de um quartinho dos fundos e o mar aberto. Ao fim da leitura, ficamos com a sensação de que o conjunto de textos reunidos em Itinerários para o caos traduz a paisagem que habitamos como páthos. (Texto de Reynaldo Damazio, diretor da Casa das Rosas)

 

Sobre os autores

André Tourinho - 65% de oxigênio, 18% de carbono, 10,2% de hidrogênio e 100% de aflições para cada anseio. Essa fórmula instável, nascida em Salvador, é graduanda de Publicidade e Propaganda na UFRJ, contando com publicações em coletâneas da PUC-SP, Católica do Salvador, Rede Sem Fronteiras etc. Estreou com o livro de poemas “Doce Caos”. @andretourin

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Antônio Alvarenga - Sonha acordado e acorda sonhando. Engenheiro civil por escolha (que até hoje tenta compreender), escritor por necessidade. Em 2021 deu uma rasteira no medo e fez seu primeiro curso de escrita com Anita Deak; desde então não cessa de perseguir a literatura, afinal, um vírus ou uma guerra podem acabar com tudo a qualquer momento, e ninguém consegue provar que há reencarnação, certo? @antonio.m.alvarenga

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Carol Sanches - "Persiste quando quer algo, não abandona seu ponto de vista facilmente. Na maioria das vezes, não atende às instruções de imediato; procura, antes, fazer o que quer. Dificilmente aceita opinião. Demonstra criatividade ao narrar os fatos.” (relatório escolar de Carol Sanches aos 4 anos - Jardim I - 1985)

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Breno Aurélio - É graduando de Licenciatura em Geografia, membro do Bio.Geo.Lab.IFSP e atua na Coordenação de Centros Culturais e Teatros de SP. Sofre de náuseas, já tentou riscar um fósforo no dedão igual ao Philip Marlowe e adora ler expedições científicas. @brenoarib

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Douglas Scaramussa - Está em deriva. Inquieto na tentativa de se desapegar das certezas, descobriu recentemente que muito de si ainda é pouco conhecido. Ensaia a vida em chãos de escolas, percorre geografias vernaculares, brinca de ser artista e inventa palavras que lhe possam servir de guia. @douglasscaramussa

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Estevão Marcos Firmino - Nasceu em 1984, é casado com Jurema, pai de Betina, Heineken, Tigresa e Tigrão. Mora numa casa amarela na Mooca mas quer se mudar para a Mantiqueira. Escreve quando não está (des)coordenando pedagogicamente uma escola de educação infantil.

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Eliana Castro - É meio caipira, meio paulistana. Sempre gostou de ouvir e contar histórias e por isso se formou em jornalismo. Lançou contos em fanzines e antologias do Martelinho de Ouro, coletivo literário do qual já fez parte. E agora está aqui, neste novo coletivo, feliz da vida. @elianacastro.66

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Heitor Zen - É gaymer, kpopper e babá de rottweiler. Publicou contos em revistas e antologias de ficção especulativa. Adora escrever sobre círculos, e não, não é nada zen. @heitorzen

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Ingrid Borba - Tem os livros como companhia, fuga e acúmulo. Após 35 anos sendo boa com números, cedeu a vez às palavras. Ri e chora com o que escreve e não é muito diferente na vida. Acha injusto faltar neste curto espaço a frase dos seus dias: "Mas o que pode valer a vida, se o primeiro ensaio da vida, já é a própria vida?". É sempre um esboço.

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Julia Aranha - Formada em Artes Cênicas e Comunicação Social, Julia é escritora, redatora e faz das palavras a sua principal ocupação. Cresceu no interior de Minas, sem televisão, mas com muitos livros. Em 2021 publicou a coletânea Casa: coisas encontradas dentro, com outras 22 escritoras. Escreve quinzenalmente na Confraria dos Trouxas.

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Letícia Ávila - Nordestina, amante do sol e criada na cidade cinza, Letícia se desnuda na escrita e usa o poder das palavras para contar histórias que não tem tempo de vivê-las.

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Lia Petrelli - Artista visual, psicanalista e poeta, Lia escreve pelas mãos, costura palavras-sentidos-sensações. É a anti-penélope que tece viajando por águas profundas. O fio que rasga o tecido, que rasga a pele. O emaranhado entre visível e invisível. Que ata histórias e que também arrebenta, porque a vida muitas vezes transborda. (por Juliana Pautilla) @liapetrelli @assemica

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Mariana Hetti - Desde sempre perdida quando deve se descrever, Mariana acha bizarro referir-se a si mesma em terceira pessoa. Estuda as letras hispanas do século XVIII. Paulistana e cada vez mais madrilenha. Se acha muito mais leitora do que escritora, mas não deixa de rabiscar. O que escreve, junta em uma pasta chamada “Pseudolivro”.

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Pablo Kaschner - Dono de humor peculiar, gosta de brincar com a língua e “nem sempre situa-se no tempo e no espaço, confundindo o vocabulário, como: antes, depois, agora, ao lado, atrás, em cima e em baixo”. Palavras da professora do Jardim I, que já antevia a personificação do caos na qual se tornou. Ele assina embaixo, sem remorsos. @umpabloamais

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Jack Scarpelli - Roteirista, realizadora audiovisual e criadora de podcasts. Na vida passada, advogada e servidora pública. Sempre que possível nômade. O pouco que sabe aprendeu remando corredeiras nos rios do Mato Grosso. Não tem certeza de nada, mas segue remando a vida. @j.scarpelli

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Guta Chaves - Caipira cosmopolita, é nascida no Paraná, de família mineira, paulistana por permanência. Escritora de não-ficção – seu livro “Expedição Brasil Gastronômico” ganhou o Prêmio Jabuti –, tem o mundo da ficção como sua mais nova aventura literária. Se fosse um corpo celeste, seria uma das Três Marias. @chavesguta

Guilherme - Ator, artista, escritor em formação e um bucado de outras coisas. Constantemente perdido e achado dentro da própria imaginação. Filho do mar que não vive longe das águas. @aldavesguilherme

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Francine Segawa - Está a caminho, mas vai te ligar porque errou a rua ou não encontrou o número indicado. É meio nipo de Suzano, meio mineira de Varginha. Quase ateia, curiosa mas nem tanto, dedicada mas nem sempre, calma até não ser mais. Tem mil ideias para livros nunca escritos. E, por ora, de real mesmo, participa da Coletânea de Contos Off Flip 2022 e da Antologia 1001 poetas da Casa Brasileira de Livros. @manto_de_palavras

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Maria Célia Dantas - É mineira, apesar de ter deixado a terrinha há muito tempo. Queria ser médica mas acabou se tornando publicitária e atualmente bancária. Teimosa, agora cismou que é escritora. @mariacelia.sdantas

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Fátima Salomé - Carioca de nascimento, paulistana por adoção, riopretense por escolha. Mãe da Nathalie, da Tessie,do Gabriel e de uns dez gatos. Artista Plástica,professora, estuda Letras no IBILCE-UNESP, música, cores, idiomas, mundos e o caos. ftmsalome@gmail.com

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Thássio Ferreira - Poeta e ficcionista, autor de Nunca estivemos no Kansas — contos; agora (depois), Itinerários e (DES)NU(DO) — poesia. Escreve a coluna Alguma coisa em mim que eu não entendo, na Revista Vício Velho. Vencedor dos prêmios Cidade de Manaus 2020, Off-Flip 2019, e finalista do Prêmio Sesc 2017.

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Maria Caram - De segunda a sexta, Maria Caram faz planejamento e conteúdo para redes sociais. Nas horas cheias, escreve textos, ouve música, faz podcasts, cuida de plantas, assa brownies, mima gatos e publica zines. Agora, está tentando colocar cordas num violão para começar a criar música. Seu sonho é tocar theremin. @mariacaram

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Malu Teodoro - Pesquisa caminhos: nascida e criada em rondônia, viveu por são paulo, méxico, belém e lisboa, e hoje se encontra no sertão da farinha podre/mg, criando filha, planta, peixe, gato, minhoca & levain. formou-se em multimeios, dedica-se a projetos culturais, fotografia, audiovisual, performance, livros, cadernos, etc. @mariameteora www.maluteodoro.com

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Denise Kasburg - Cultiva sentimentos e sementes, escreve poesia desde sempre, só respira se estiver em contato com a Natureza. Segue abaixo de qualquer radar, permaculturando os passos (descalços) junto com o marido e o filho. Floresce diferente a cada dia.

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Hélia Andrade - Vive na ponte aérea Brasília-São Luís desde 2008. Ainda é difícil respirar na secura, mas tem o céu e os ipês do Planalto. Filha de mineiro, sabe o valor de um pão de queijo e uma cachacinha. É psicóloga, servidora pública, mãe de um rapaz incrível e de um peludo que manda em tudo, provando que cuspe pra cima acerta no meio da testa. @heliaandrade

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Aniele Berenguer - Árvore bonita plantada em mar revolto:  raiz forte de quem sabe de onde veio e galhos altos de quem sonha pra onde vai.  Baiana,  aquariana e colecionadora de memórias. @anieleberenguer

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Enzo Fuji - É um escritor. Publicou os livros  "depois que seja tarde antes que seja nunca" e "o pretérito poético da casa invisível'' (2022), ambos pela Editora Patuá. Tem poemas e contos em revistas literárias. Agora está escrevendo o seu romance sobre a mestiçagem brasileira-japonesa. @enzofuji 

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Herta Pidner - É aluna há 75 anos e foi professora de Antropologia e Sociologia entre 1978 e 2009. Ensinou com paixão e continua aprendendo com humildade. Em livros, cursos e conferências e especialmente com os “deserdados da terra”. Gosta de árvores, flores e pássaros. Só que não sabe cuidar deles. Adora cantar e contar causos. Dos sete pecados capitais, os  mais  acessados ultimamente  são a gula, o orgulho e a preguiça. Aposentada, passou a frequentar oficinas de escritura e cometeu alguns poemas, crônicas e contos. Quase todos engavetados.

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Mariana Lima - É repórter da periferia e escritora nas horas vagas. Coautora do livro-reportagem "A Voz Delas: a literatura periférica paulistana" (2020). Pode ser vista com frequência em bibliotecas públicas e livrarias. Domina a arte de ler em pé no ônibus.

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Edição: 1

Ano: 2022

Assunto: Literatura Nacional – contos  

Idioma: Português

País de Produção: Brasil

ISBN: 

Peso: 0,210 kg

Nº de Páginas: 

Projeto gráfico: Osvaldo Piva

Capa: André Serante

Editora: Folhas de Relva Edições

Preço: R$ 49,90

 

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