Em algum momento de O pugilista, um aparelho de rádio toca The Clash com Garotos Podres. É nessa geografia indefinida, ou múltipla, que o leitor se acomoda como se estivesse em uma sala de cinema. Touro Indomável com Éder Jofre, Hemingway e Notícias Populares. Em seu livro de estreia, Marcelo Nogueira Rossi transita entre referências, criando uma experiência de livro narrado, adaptação de um referencial inexistente, ou de inúmeros referenciais. Nela, cabe ao leitor imaginar tanto a história quanto a si mesmo, perambulando pela narrativa e pelas passagens do diário de Danniel. A leitura de O pugilista é daquelas que nos permite ser personagem, mas também espectador, diretor e cameraman, tudo isso e nada disso. (Texto de orelha de Thais Kuperman Lancman)
Sobre o autor:
Marcelo Nogueira Rossi nasceu em 1971 em Taquaritinga (SP). É formado em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa e tem licenciatura em Matemática pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, com mestrado e doutorado em Zoologia pela Unesp (Botucatu). Atualmente é professor de Ecologia na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp/Diadema) e vive em Itapecerica da Serra (SP). O pugilista é seu romance de estreia. Instagram: @marcelonogueirarossi
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Edição: 1
Ano: 2022
Assunto: Literatura Nacional – romance
Idioma: Português
País de Produção: Brasil
ISBN: 978-65-80672-20-2
Peso: 0,380 kg
Nº de Páginas: 320
Capa e projeto gráfico: Osvaldo Piva
Editora: Folhas de Relva Edições
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