Uma história emocionante que se passa durante os anos da Segunda Guerra, em Berlim. De dia, a jornalista alemã Ruth trabalhava para a revista feminina Die junge Dame (A jovem senhora) e, à noite, salvava desconhecidos, amigos e conhecidos judeus, abrigando-os em sua casa.
Pessoas como Ruth arriscaram suas vidas fazendo uso da coragem civil para salvar cinco mil pessoas na Alemanha. Em Berlim, 1.700 conseguiram sobreviver com a ajuda de corajosos civis.
Em seu novo e supreendente livro, a escritora e jornalista carioca radicada na Alemanha Luciana Rangel se debruça sobre a mulher à frente de seu tempo que foi Ruth, assim como do diário que a alemã deixou e que não é preenchido somente com fatos, mas também com sentimentos, perspectivas individuais, lembranças e pistas de um tempo, uma época, um estilo de vida e uma geração, como neste trecho em que ela nos aponta a dificuldade da comunicação entre os que queriam ajudar. Do diário de Ruth, 11 de novembro de 1938:
“Quase todos meus amigos abrigam pessoas. Quando conversamos uns com os outros, falamos em código. Quebra-se a cabeça por horas para tentar entender o que o parceiro do outro lado da linha quis dizer: quem diabos é Karl? Que Gehard? Que crianças são essas? Não faço ideia de quem possa ser, mas cresce o treino para o fim do mundo, e a cada hora aumenta o talento de decifrar combinações.”
A bela capa da obra foi feita pela artista polonesa radicada em Londres Barbara Gibson, uma das mais conceituadas designers gráficas da Europa no momento.
Sobre a autora:
Luciana Rangel é jornalista e escritora carioca. Mora na Alemanha desde 2005. Em sua trajetória, soma experiência na imprensa internacional e nacio - nal. Suas produções sobre história, política e cultura foram premiadas pela União Europeia e TV Globo. Recebeu também o Prêmio Petro - bras pelo documentário Brasil: País da saudade. Como autora, participou da antologia bilíngue Saudade é uma palavra estragada (Bübül Verlag), de Escrever Berlim (Nós) e do Salão de Outono do Teatro Maxim-Gorki de Berlim. É doutoranda do Instituto Latino-Americano da Universidade de Bielefeld. Seu livro Está (quase) tudo bem, publicado em 2020 pela Folhas de Relva Edições foi publicado na Alemanha pela editora Hagebutte Verlag, recebendo o Prêmio de Melhor Livro do Ano do Ministério da Cultura e da Ciência da Baviera.
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Edição: 1
Ano: 2022
Assunto: Literatura Nacional – Não Ficção - jornalismo\nazismo\judeus\segunda guerra
Idioma: Português
País de Produção: Brasil
ISBN:
Peso: 0,246 kg
Nº de Páginas: 188
Capa: Barbara Gibson
Projeto gráfico: Osvaldo Piva
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