Obra surpreendente com as vivências do multiartista e xamã João Irineu França Neto, indígena do Nordeste do Brasil; um livro que pode (e deve) ser lido como um romance de auto-ficção. Nele, o autor explora temas como o amor e a sua natureza; vida e morte; a arte; e a natureza em si, sempre com uma reflexão importante sobre a preservação das culturas tradicionais do país, mas também sobre a preservação de todo o planeta.
O livro é organizado a partir dos deslocamentos do autor de sua aldeia de origem para a aldeia global, que também é sua casa e é nossa casa, sem deixar de lado a marcenaria literária. "Escrevo estas linhas em busca de uma escrita literária. O texto se assemelha a um diário cronístico, no qual situo o lugar de onde escrevo, principalmente de aldeias de meu povo indígena Potiguara, onde resido e trabalho, mas também de João Pessoa, onde também resido e trabalho, além de outros lugares de minha peregrinação da existência, que não são necessariamente aldeias. Entretanto, são lugares que fazem parte da grande aldeia planetária em que todos(as) nós vivemos - Pacha Mama, nossa Mãe Terra... Por isso, em todas as minhas andanças, crio relações fraternas e amistosas, simbolizando laços comunitários de aldeamentos múltiplos", diz João Irineu.
Sobre o autor:
João Irineu de França Neto é indígena Potiguara, Doutor em Linguística pela UFPB, Pós-doutor em Dialetologia pela Universidade de Lisboa, Pesquisador das Culturas Populares e Cultura Indígena, Psicólogo Clínico e Social, escritor, poeta, ator e xamã, fazedor de remédios fitoterápicos populares e de rituais indígenas. É professor de Linguística da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) na área de Linguagem, Cultura e Literatura Popular. Articula um trabalho de cinema comunitário na Comunidade Porto do Capim, em João Pessoa-PB.
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Edição: 1
Ano: 2024
Assunto: Literatura Nacional – Romance
Idioma: Português
País de Produção: Brasil
ISBN:
Peso: 0,198 kg
Nº de Páginas: 142
Projeto gráfico: Osvaldo Piva
Imagem da capa: o autor
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