De cara, o leitor deste livro de poesia do Amarildo Felix percebe que a música, a oralidade, é manifesta. As epígrafes com referências a nomes como Adriana Calcanhoto, Linn da Quebrada e Madonna dão o tom do que o leitor vai ler e ouvir. É um míssil, e Amarildo deixa bem claro que o que diz vem das vísceras. Pop, provocativo, político e sexual. Direto, sem mesuras e salamaleques, sua poesia é luva de pelica, em outra é couro duro. Ele demarca seu território, seu lugar de carne, de fala, de berro e sussurros. Um autorretrato multifacetado que incorpora um Macunaíma urbano no século XXI revisitando à deriva a cidade, a noite, os bares e quartos quaisquer. Escrita verbal cujo ritmo lembra estocadas.
Poesia imagética, cinematográfica nos seus cortes e corres narrativos, sinestésicos, e que reverbera os ecos do uivo
do Allen Ginsberg. (texto de orelha de Jurandy Valença)
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Sobre o autor:
Amarildo Felix (Aracaju,1987) é poeta, ator, dramaturgo, psicólogo e psicanalista. Publicou os livros de poemas Sotaque/Sintoma (Patuá, 2017) e O desmonte (Patuá, 2019). Em 2019, o texto O desmonte foi indicado ao I Prêmio Mix Literário.
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Edição: 1
Ano: 2021
Assunto: Literatura Nacional – poesia
Idioma: Português
País de Produção: Brasil
ISBN: 978-65-80672-15-8
Peso: 0,140 kg
Nº de Páginas: 84
Projeto gráfico: Osvaldo Piva
Editora: Folhas de Relva Edições
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